
24 de maio de 2008, sábado. Em uma palestra, Cristiano Romero mostrou e desmistificou de forma simples e clara, como é trabalhar na área do jornalismo econômico.
O jornalista, independente da área de atuação, deve saber informar. O que acontece então, quando um cidadão comum tem em suas mãos, um jornal ou revista e se depara com um “economês”, no mínimo ente diante e incompreensível? Para um estudante de jornalismo isso resulta em uma frase: serei tudo menos jornalista econômico. E para a maioria dos leitores, uma bonita virada de página.
Cristiano baseou sua palestra em uma resumida e clara aula de economia do Brasil e a sua relação com os acontecimentos mundiais. Pôde-se ir desde os anos 70 com o milagre econômico, até o nosso governo atual.
Preços altos, desemprego e inflações absurdas, fizeram dos anos 80 a 90 a era de ouro do jornalismo econômico. Todos queriam ler economia para entender e decidir o que fazer com o seu dinheiro. Hoje, a inflação não sobe e desce desordenadamente e estamos longe de passar pelo que passaram nossos pais. Com isso, o jornalismo econômico relativo ao passado decresceu, mas não perdeu o seu espaço.
Cristiano disse que o mercado é pequeno e não sabe se vai crescer. O profissional deve ter uma maior especialização e isso não significa uma faculdade de economia. Recomenda cursos e domínio de novas mídias.
A falta de clareza no ato de escrever é para ele inadmissível. O jornalista deve descobrir a história e saber contá-la.
Portanto, estudantes e jornalistas de plantão, não precisam se amedrontar com títulos como este: Câmbio contratado tem fluxo positivo de US$ 1,807 bilhão em maio até dia 21, já que o próprio Cristiano disse: “Jornalismo não é uma ciência é uma vocação”. Se você quer ser um jornalista econômico, seja. O “economês” é ilusório, a verdade da profissão é mais simples do que aparenta ser.
Rosana Targino
O jornalista, independente da área de atuação, deve saber informar. O que acontece então, quando um cidadão comum tem em suas mãos, um jornal ou revista e se depara com um “economês”, no mínimo ente diante e incompreensível? Para um estudante de jornalismo isso resulta em uma frase: serei tudo menos jornalista econômico. E para a maioria dos leitores, uma bonita virada de página.
Cristiano baseou sua palestra em uma resumida e clara aula de economia do Brasil e a sua relação com os acontecimentos mundiais. Pôde-se ir desde os anos 70 com o milagre econômico, até o nosso governo atual.
Preços altos, desemprego e inflações absurdas, fizeram dos anos 80 a 90 a era de ouro do jornalismo econômico. Todos queriam ler economia para entender e decidir o que fazer com o seu dinheiro. Hoje, a inflação não sobe e desce desordenadamente e estamos longe de passar pelo que passaram nossos pais. Com isso, o jornalismo econômico relativo ao passado decresceu, mas não perdeu o seu espaço.
Cristiano disse que o mercado é pequeno e não sabe se vai crescer. O profissional deve ter uma maior especialização e isso não significa uma faculdade de economia. Recomenda cursos e domínio de novas mídias.
A falta de clareza no ato de escrever é para ele inadmissível. O jornalista deve descobrir a história e saber contá-la.
Portanto, estudantes e jornalistas de plantão, não precisam se amedrontar com títulos como este: Câmbio contratado tem fluxo positivo de US$ 1,807 bilhão em maio até dia 21, já que o próprio Cristiano disse: “Jornalismo não é uma ciência é uma vocação”. Se você quer ser um jornalista econômico, seja. O “economês” é ilusório, a verdade da profissão é mais simples do que aparenta ser.
Rosana Targino